Os goianos da Black Drawing Chalks tem apenas um objetivo: fazer um rock à la stoner, agitando a galera. A banda, composta por Victor Rocha (vocal e guitarra), Renato Cunha (voz de apoio e guitarra) e os irmãos Denis e Douglas Castro (baixo e bateria), vai gravar seu primeiro álbum ao vivo em 11 de março, em Goiânia. O repertório deverá trazer oito músicas dos dois álbuns de estúdio, Big Deal (2007) e Life Is a Big Holiday For Us (2009), além de quatro inéditas – entre elas: I’ve Got Your Flavor e Simmer Down. Depois, o plano é gravar um EP com o ex-Forgotten Boys Chuck Hipolitho. “Provavelmente, será divertido, porque vamos compor e tentar fazer alguns shows juntos”, adianta Victor.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=aqBveUYEEwQ]
Sobre a Black Drawing Chalks..
A banda nasceu em 2004, em Goiânia. A rotina de estudo e trabalho fez com que Victor, Douglas e Marco Bauer (que, ao deixar o grupo, em 2007, foi substituído por Renato) começassem a tocar juntos de forma despretensiosa. No entanto, bastou pouco tempo até que convidassem Denis para integrar a trupe, investissem em equipamentos para shows e compusessem as próprias músicas. Não imaginavam que a dedicação os levaria até o festival Canadian Music Week no ano passado.
Atualmente, em qualquer show, o público canta em uníssono o single mais recente, “My Favorite Way”, com batidas e riffs para lá de enérgicos. O clipe dessa música deu ao grupo três indicações na última edição do MTV Video Music Brasil (VMB), além de ter sido considerada a música mais-mais de 2009 pela versão brasileira da revista Rolling Stone.
As músicas trazem melodias dançantes, refrões pegajoso. “A gente não vai cantar em português só porque muitas pessoas acham que o contrário é antinacionalismo”, dispara Douglas. As referências musicais explicam porque a língua oficial da banda é o inglês. A maioria não tem nem sequer uma música cantada em português. A trupe, que já abriu o show de Nashville Pussy no Brasil, aponta Led Zeppelin em primeiro lugar e, depois, Queens Of The Stone Age, Kings of Leon, Faith No More e Motörhead. “Nossa música não é para ser levada tão a sério”, diz Victor. “É algo para ouvir e se divertir.”
Nenhum comentário